Doutora, mas se eu fizer uma fertilização in vitro, meu filho vai ter crescimento e saúde normais?
Essa é uma dúvida muito comum entre mulheres que sonham com a maternidade. Quando o tratamento envolve tecnologia, hormônios e laboratório, é natural que o medo apareça. Afinal, tudo o que se refere à gestação desperta emoção e expectativa.
Por isso, essa pergunta surge com frequência, especialmente entre mulheres que desejam engravidar com segurança. A boa notícia é que, de acordo com as evidências científicas, a FIV é uma técnica segura quando o corpo está preparado e o tratamento é conduzido com acompanhamento especializado.
Além disso, compreender cada etapa do processo ajuda a perceber que a fertilização in vitro não é uma ameaça, e sim uma oportunidade de realizar o sonho da maternidade com mais previsibilidade e cuidado.
Por que o medo é tão comum
O medo aparece porque existe desejo, e ele nasce do amor e do cuidado com o bebê que ainda nem chegou. Entretanto, quando falta informação, a insegurança cresce e cria barreiras emocionais desnecessárias.
Muitas mulheres acreditam que a fertilização in vitro é perigosa simplesmente porque ouviram histórias isoladas. Além disso, a quantidade de informações conflitantes na internet faz com que o processo pareça mais perigoso do que realmente é.
Por isso, buscar conhecimento e compreender o que a ciência diz é o primeiro passo para transformar o medo em preparo. Dessa forma, a mulher passa a ter protagonismo sobre o próprio corpo e sobre a jornada da fertilidade.
Aliás, se você quer entender em que momento considerar a fazer uma FIV, leia também o artigo Fertilização in vitro: quando considerá-la para engravidar?
O que realmente acontece na fertilização in vitro
Antes de avaliar se a fertilização in vitro é arriscada para o desenvolvimento da criança, é preciso entender o que acontece de fato durante o procedimento.
Na FIV, o óvulo e o espermatozoide se encontram em laboratório, sob condições controladas. Após a fecundação, o embrião é transferido para o útero e a gestação ocorre naturalmente, como em qualquer outra gravidez.
De acordo com a European Society of Human Reproduction and Embryology (ESHRE), quando o tratamento é feito com transferência única de embrião, as taxas de complicações caem consideravelmente (ESHRE). Isso ocorre porque as gestações múltiplas são as que mais elevam o risco obstétrico.
Além disso, a FIV oferece a vantagem de permitir o monitoramento constante de cada fase, o que aumenta a segurança do processo e o controle sobre os resultados.
O papel do corpo da mulher em cada etapa da FIV
O corpo da mulher é o verdadeiro protagonista do tratamento. Tudo o que acontece no laboratório depende, antes de tudo, da qualidade dos óvulos, do equilíbrio hormonal e da nutrição celular.
Quando o corpo está inflamado, desnutrido ou estressado, o ambiente uterino se torna menos receptivo. Por outro lado, quando há equilíbrio, o embrião encontra um útero saudável e pronto para acolher a vida.
Por isso, preparar o corpo com antecedência é tão importante quanto o próprio procedimento.
Antes da FIV, é essencial cuidar de:
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Alimentação anti-inflamatória e antioxidante
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Saúde intestinal e absorção de nutrientes
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Sono de qualidade e descanso adequado
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Equilíbrio hormonal e glicêmico
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Suplementação personalizada e acompanhada por profissional
Esses cuidados aumentam as taxas de implantação, reduzem os riscos gestacionais e contribuem para a saúde do bebê desde a concepção.
O que a ciência diz sobre os riscos da fertilização in vitro
A dúvida sobre se a FIV pode comprometer o bebê é antiga, mas as pesquisas mais recentes mostram que a técnica é segura.
Um estudo publicado em 2025 na revista Fertility and Sterility revelou que, quando são ajustados fatores como idade e histórico clínico, não há diferença significativa entre gestações naturais e por FIV (Fertility and Sterility).
Além disso, uma revisão da Frontiers in Medicine (2022) apontou que as complicações estão ligadas principalmente às gestações múltiplas, e não ao uso da técnica em si (Frontiers in Medicine).
Portanto, quanto mais equilibrado estiver o corpo, menores são os riscos. Consequentemente, o sucesso da FIV depende muito mais da saúde da mulher do que do método laboratorial.
Fatores que realmente influenciam os resultados da fertilização in vitro
Existem fatores que aumentam as chances de sucesso e outros que podem dificultar a implantação do embrião. Felizmente, todos eles podem ser avaliados e controlados.
Os principais são:
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Idade materna avançada
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Obesidade e resistência à insulina
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Inflamações crônicas e intestinais
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Desequilíbrios hormonais
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Deficiências de vitaminas e minerais
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Estresse oxidativo elevado
Quando esses fatores são ajustados, o corpo responde melhor e o risco de intercorrências diminui. Assim, o processo se torna mais leve e previsível.
Mitos e verdades sobre os bebês gerados por fertilização in vitro
Mito: A FIV aumenta o risco de malformações.
Verdade: Uma revisão publicada em 2024 pela Reproductive Biomedicine Online mostrou que o risco é semelhante ao das gestações naturais (Reproductive Biomedicine Online).
Mito: A fertilização in vitro altera o DNA do bebê.
Verdade: A técnica não modifica o DNA. Pelo contrário, permite selecionar embriões saudáveis e reduzir o risco de alterações genéticas.
Essas evidências mostram que a FIV não representa risco quando feita com preparo, cuidado e acompanhamento.
O preparo que faz a diferença nos resultados
A etapa mais importante da fertilização in vitro acontece antes do início do tratamento. Sendo mais clara, é o preparo que define os resultados.
Quando o corpo está equilibrado, o metabolismo responde melhor, os óvulos amadurecem com qualidade e o útero se torna mais receptivo. Além disso, o preparo reduz complicações e melhora a saúde do bebê.
A dieta mediterrânea, por exemplo, é uma das mais estudadas e associadas ao sucesso em reprodução assistida, justamente por ser rica em antioxidantes e anti-inflamatórios.
Nutrientes que protegem o bebê desde a concepção
Alguns nutrientes são indispensáveis para a fertilidade e o desenvolvimento embrionário. Eles reduzem inflamações, equilibram hormônios e fortalecem as células reprodutivas.
Entre os principais estão:
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Ácido fólico (ou metilfolato)
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Ferro, zinco e selênio
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Vitaminas C, D e E
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Ômega 3 e colina
Com a nutrição correta, o corpo se torna mais fértil e o bebê tem um começo de vida mais saudável.
A importância de um plano individualizado
Cada mulher tem um metabolismo e uma resposta hormonal única. Por isso, o tratamento deve ser personalizado.
Um plano individualizado considera exames, histórico e estilo de vida. Assim, a estratégia se adapta ao corpo, e não o contrário.
Além disso, o acompanhamento conjunto entre equipe médica e nutricional cria um ambiente favorável ao sucesso. Dessa forma, a jornada da fertilização se torna mais eficiente e humana.
Fertilização in vitro é gera uma gravidez arriscada? A resposta final
A resposta é clara: a fertilização in vitro não oferece perigo para a mãe e o bebê quando preparamos o corpo e conduzimos o tratamento com cuidado.
A técnica é segura, comprovada e cada vez mais acessível. Portanto, o segredo está na preparação e não no medo.
Eu te garanto: quando há equilíbrio metabólico, emocional e nutricional, o sonho da maternidade se torna possível e saudável.
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